Eu queria ter a fé de aço dos romeiros,
dos penitentes, dos evangélicos
mais visionários.
Eu queria crer no caráter dos políticos,
da gente pública,
dos dirigentes
e autoridades.
Eu queria crer nos discursos necrológicos
e na grandeza
de todo aquele
que já partiu.
Eu queria crer na mídia e seus sofistas,
nos seus “heróis”,
nos seus produtos
“miraculosos”.
Eu queria ter a paz dos ignaros,
a credulidade dos simplórios,
a alegria dos inocentes,
a esperança dos otimistas.
Eu queria crer no Homem e no Mundo.
Eu queria crer num amanhã feliz.
Eu queria ter os olhos puros fitando um mundo de cores alegres
e belas, suaves, repleto de música, repleto de amor.
Eu não queria sentir na alma
o gosto do fel
que há ao redor.
1992
mais visionários.
Eu queria crer no caráter dos políticos,
da gente pública,
dos dirigentes
e autoridades.
Eu queria crer nos discursos necrológicos
e na grandeza
de todo aquele
que já partiu.
Eu queria crer na mídia e seus sofistas,
nos seus “heróis”,
nos seus produtos
“miraculosos”.
Eu queria ter a paz dos ignaros,
a credulidade dos simplórios,
a alegria dos inocentes,
a esperança dos otimistas.
Eu queria crer no Homem e no Mundo.
Eu queria crer num amanhã feliz.
Eu queria ter os olhos puros fitando um mundo de cores alegres
e belas, suaves, repleto de música, repleto de amor.
Eu não queria sentir na alma
o gosto do fel
que há ao redor.
1992
Nenhum comentário:
Postar um comentário