sábado, 17 de outubro de 2015

DOS CASOS DE PTPATOLOGIAS PSÍQUICAS GRAVES----------- POR QUE NÃO FIZERAM MAIS PESQUISAS? SEMPRE BOM LEMBRAR.

Nunca mais pesquisas aqui pelo reino da Tupiniquínia.   Embora eu saiba que de nada adiantariam.  Porque a "rainha" decretou mesmo o seu não dia, mas "Tempo do Fico": " Se  é para o mal de todos e infelicidade geral da nação, diga ao povo que fico."   Cruzes!!   Há quem diga que todos pagamos pecados, quer pelo que cometemos nesta vida ou na encaranação ou encarnações passadas. Se é assim, nós, brasileiros, somos pecadores pra cacete.   E o mais curioso de tudo é que os seus meios de permanência foram os mais antidemocráticos possíveis.  Nosso "amadíssimo" Eduardo Cunha recusa todos os pedidos de "impeachment", o STF dá um despacho que dificulta a tramitação de um processo de impedimento, Renan Calheiros agora é fiel escudeiro de sua Maje
stade,  e "tudo fica como d'antes no quartel d'Abrantes".  É impressionante ver que a vontade de umas dez ou quinze pessoas se sobrepõe à de noventa e três por cento da população do país.  Isto é puro golpe político, antidemocracia irrefutável, prova cabal de que a sempre frágil democracia brasileira foi pro brejo de vez já a partir do dia em que o nosso "grande líder" (cada povo tupiniquim tem o grande líder que merece) Lula tomou posse na Presidência da República.   Na página do MOVIMENTO BRASIL LIVRE https://www.facebook.com/mblivre?fref=tsjá há avaliações de que seja  tarde para pensar em afastamento da mandatária e que muito provavelmente esta vai até o fim do mandato. 
Embora tenha tecido inúmeras considerações sobre o maldito "Fico", quero me ocupar mesmo é dos sete por cento que aprovam o governo Dilma.    Este grupo é formado por uma série de vertentes: a primeira, a meu ver, a predominante, é a dos militantes profissionais, gente que não trabalha e fica, logicamente em troca de benesses, os dias inteiros à disposição do PT, para defendê-lo com unhas e dentes.  Este ramo fica desempregado, perde a boa-vida se o partido sai do poder.  Esta gente se abriga nos movimentos sociais e sindicatos petistas.  Não estou aqui dizendo que são os sindicatos e movimentos sociais petistas ou todos os integrantes destes, mas que os inseridos neste caso  se integram aos sindicatos e movimentos sociais ligados ao PT.    Uma segunda fileira é muito diversificada: compreende pessoas não necessariamente atreladas a sindicatos e movimentos, mas que mantêm uma relação de troca de favores com o poder, como alguns pequenos empresários, políticos da fisiológica base aliada e pessoas a estes ligadas, alguns artistas, profissionais liberais e dirigentes de corporações cujos nomes não posso mencionar (por não estar a fim de ser réu em ação judicial) e que são motivo de vergonha de seus profissionais.   O terceiro grupo é o que precisa do partido no governo por conta dos assistencialismos baratos de Lula e Dilma, gente carente de recursos que precisa contentar-se com esmolas na ausência de políticas sociais verdadeiras.   Agora, a quarta e última de todas estas bandas... é a banda dos ptpatológicos, ou pessoas que sofrem de ptpsicose, petismopsicose, ptpatologia  ou petismopatologia mental crônica, que veem noticiários e acompanham os acontecimentos, sabem de tudo o que está ocorrendo, estão a par de todos os desmandos cometidos pelos governos petistas ao longo destes treze anos (que serão certamente dezesseis  no mínimo, segundo análise de muitos), acompanham atentamente todos os movimentos dos praticantes de corrupção que tinham ou têm qualquer forma de ligação com o partido, sabem tudo, tudo mesmo, mas são capazes de esmurrar mesas e sair na porrada em nome da legenda.   Estes sofrem de demência sectária grave intratável, são casos perdidos como os de torcedores e religiosos fanáticos que defendem seu clube ou  sua fé com uma intransigência cega e perigosa.  Nos casos patológicos a gente pode encontrar também os ptpatas, ou seja, psicopatas que, movidos  por interesses ou não,  estão  dispostos a matar no caso de o PT perder o poder. São  petistas que não admitem argumentações, questionamentos ou a própria realidade,  não conseguem imaginar ou admitir um mundo sem o governo do  PT aqui no Brasil.                                                

sábado, 10 de outubro de 2015

FORA PT E PSDB JAMAIS!

Não consigo esconder o quanto abomino o PT, e isto dá a impressão de que sou simpatizante (ou seguidor) do PSDB, mas isto é um rotundo engano:   não consigo digerir a existência do partido chamado "tucano".  Detesto igualmente um e outro.  Além disto, se fui ingênuo (ou idiota) o bastante para nutrir em mim a utopia socialista, hoje, após não crer mais em esquerdas e ter plena consciência de que defendia uma quimera, não me tornei por isto um admirador do pensamento neoliberal de Roberto Campos, Delfim Neto, Fernando Hernique (Fernando Henrique, sim! - que tem rótulo de socialdemocrata e conteúdo de capitalista selvagem). Longe disto, muito longe disto!  Defendo que o inevitável capitalismo precisa ter sua fome de lucro incessante contida, porque, se vantagem financeira é saudável, esta pode tornar-se um flagelo quando dá corpo a uma distribuição de renda e de oprtunidades que estupram o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana.  O liberalismo econômico precisa ser freado, porque rouba de muitos o que é direito de todos: emprego, educação, segurança, habitação, etc...  É preciso amoldar essa fome de capital doentia à necessidades das massas.
O PT não tem nenhuma ideologia  senão a permanência no poder indefinidamente, é tão falso socialista quanto o ex-presidente FH  e seus asseclas.  O que difere um de outro é que na gestão petista os casos de corrupção adquiriram uma feição metastática ou septicêmica,  na pessedebista, menos incidentes; mas corrupção é corrupção, não importa se em menor ou maior escala.  Além disto, se por um lado "MInha Casa, Minha Vida" não é política habitacional, mas assistencialismo chinfrim como o "Bolsa Família", esmola que não educa, não prepara, não dá a nenhum beneficiário perspectiva de futuro... Se os programas sociais do PT não são verdadeiros, o PSDB sempre teve a franqueza de mostrar-se uma agremiação, tal como as gestões de Lula e Dilma,voltada para os interesses do grande capital. 
Nas eleições de 2014 pensei em adotar uma terceria via: Marina Silva. Mas não entendi exatamente a que vinha a candidata, porque numa das respostas aos ataques de Dilma revidou dizendo que a petista devia cuidar de empreender a reforma trabalhista: fim do décimo terceiro salário, de férias remuneradas, de FGTS... ou o que entende então ela por reforma da CLT?  
Poderia ter votado em alguém no primeiro turno, mas adoto o voto útila etapa inicial.  votar de acordo com os meus princípios e minha consciência em um candidato sem chances é  a meu ver mero exercício de vaidade:  "Sabia que não vencia, mas votei em fulano, pra marcar minha posição!" Tô fora! Podem pensar o que quiserem.
O que mais me desalenta no momento é que estamos encurralados entre a cruz,  a espada , o facão e o fogo:  o Brasil precisa livrar-se urgentemente do PT, mas o "impeachment" daria posse ao Michel Temmer e ao fisiologismo sanguessuga do PMDB.  Se o TSE cassa a chapa encabeçada por Dilma, novas eleições irão gerar  grandes chances de ascender ao Planalto o Aécio e os seus neoliberais perversos.  Se Dilma cai após dois anos de governo, assume Eduardo Cunha, que tem hoje a probidade muito colocada em questão e também traria consigo os insaciáveis pemedebistas.  Não há para onde correr.  Vejo um Brasil sem saída.
A classe política foi-se deteriorando ao longo dos decênios.  Sempre houve corrupção, fisiologismo, mentiras e outros vícios, mas em meus quase 60 anos de existência nunca vi um cenário tão caótico e deplorável.  Quando digo "PSDB também não", coloco no mesmo  saco "tucano" o DEM,  que é seu irmão siamês, o PDT, o PTB, o PP e inúmeras outras siglas partidárias que não mencionei.  Nunca os políticos colocaram seus interesses pessoais acima dos do país como agora.  O quadro do Brasil é mesmo septicêmico, a nação é um corpo agonizando numa infecção generalizada.

Barão da Mata

domingo, 4 de outubro de 2015

BELCHIOR, ESQUECIDO, O PENSADOR DE VERDADE


A área de cultura do Brasil deve muito a  Antônio Carlos Belchior,  este cearense nascido em Sobral,  no ano de 1946.  Autor de sucessos do quilate de "Como Nossos Pais"(interpretado magistralmente por Elis Regina), onde observa que, "apesar de termos feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais", numa contatação de que toda geração se vê evoluída e sábia em relação às anteriores e no entanto depois constata com certa frustração que é pouco diversa destas, quer no pensamento como no comportamento, não trazendo consigo as profundas mudanças sempre desejadas e não tendo ido além de uma postura rebelde natural e instintiva dos humanos.  Na música ainda alude a que nem sempre os líderes e formadores de opinião são, se comparados aos seus  seguidores,  apegados de forma aguerrida às coisas que professam, tendo até um profundo zelo pela autopreservação: " Hoje eu sei que quem me deu a ideia de uma nova consciência e juventude, tá em casa, guardado por Deus, contando vil metal".  Um niilista o Belchior, com ideias claras e canções altamente melodiosas.
Dentro deste mesmo niilismo cria "Dândi", com trechos como: "Mamãe, quando eu crescer
eu quero ser rebelde, se conseguir licença do meu broto e do patrão. Um Gandhi  dândi, um grande milionário socialista: de carrão chego mais rápido à revolução."  Já não acreditava num socialismo hoje numa profunda crise de credibilidade, doutrina utópica da qual muitos líderes despudorados se aproveitaram para enriquecer e se encher de poder enquanto manipulavam seus adeptos, que morriam e matavam em lutas sangrentas.  É quase que inteiramente a reafirmação do que deduz na música cantada por Elis.  Belchior é um visionário.
Em "Pequeno Perfil de Um Cidadão Comum"  fala das pequenas (ou grandes) ilusões e enganos do pequeno-burguês: "Era feito aquela gente honesta, boa e comovida, que caminha para a morte pensando em viver na vida. Era feito aquela gente honesta, boa e comovida, que tem no fim da tarde a sensação da missão cumprida."
Belchior é um pensador inato, observa a vida e as pessoas com olhos aguçados, é um homem de perspicácia incomum, que hoje se vê perdido, sem rumo e sem norte,  falido, menosprezado, desconhecido das novas gerações,  corrido, fugido, esquecido.
O Brasil é extremamente injusto com quem cria de verdade.  Este  mesmo Brasil que define Valeska Popozuda como "pensadora",  renega o genuíno talento, chuta pra longe quem tem real valor e fica cultuando a breguice ridícula e rasteira do "funk", as celebridades indevidas e descabidas dos "big brothers" e outros "reality shows" da mesma vil e baixa qualidade: são universos desqualificados e carentes do mais ínfimo intelecto, com apelos sexuais que nem por uma fração de segundo os consegue elevar de algum modo.  O Brasil não gosta do que é antigo, despreza a própria cultura, odeia  cultura na acepção de conhecimento, por isto é o paraíso dos espertalhões da política e do poder econômico, que amoldam a cabeça das massas ignaras aos seus interesses, produzindo concentração de renda e consequente pobreza, ignorância, miséria, deixando-lhes como forma de consolação as famigeradas bolsas-família e outras esmolas nascidas da infâmia dos poderosos.
Não nos iludamos: um povo que não sabe escolher seus artistas, muito menos sabe escolher seus representantes e dirigentes.  Uma gente que não tem conhecimento só sabe produzir para si mesma miséria, uma miséria autotrófica, porque produz  para si os elementos de que se nutre, que são a ignorância e o desconhecimento, que mantêm a miséria firme e vigorosa em seus alicerces.
Todo este quadro aprofunda e agrava o processo de declínio e empobrecimento cultural pelo qual o país passa, fazendo deste uma nação sem memória, sem  cultura própria, sem tradições e sem conhecimentos, sem referência nem noção de valor artístico,  atada com garras profundamente encravadas à sua ignorância.

Barão da Mata