segunda-feira, 24 de julho de 2017

Como ter alguma esperanças num país que se preocupa mais com o desempenho dos seus jogadores de futebol em campo do que com os atos dos seus políticos... onde uma passeata LGBT reúne pelo menos cinquenta vezes mais pessoas do que um protesto contra os desmandos e a corrrupção da sua degenerada classe política... onde  ministro de alta corte, ao invés de portar-se como magistrado, defende com unhas e dentes parlamentares e gestores sujos  e por isto mesmo espúrios... onde as Organizações Globo - que são a mais tendenciosa rede de comunicação e a maior deturpadora da história contemporânea do Brasil - é que mais formam opinião?  Para mim chega.  Desisti de tudo, joguei a toalha, entreguei os pontos: não quero mais lutar por nada. Vai ser tudo como Temer, a Febraban, a Fiesp, a Firjan, a Globo e etc. quiserem.  Porque aqui não há lei, justiça ou ética:  manda e faz o que bem quer quem tem a arma ou a caneta na mão.  Só lamento não ter idade e especialização para tentar uma vida e uma história diferente em outro país.  Da mesma forma como me desola profundamente ter dado filhos e uma neta a esta terra.   Aqueles que deram as costas para os fatos extremamente graves que dilapidaram e ainda dilapidam o Brasil, também sentirão, tanto quanto eu, na carne os efeitos de termos um Estado  antidemocrático e estarmos caminhando a passos largos para nos tornarmos a Somália da América Latina.  Não há nenhuma eperança, nada de bom ficou por aqui. Acabou tudo... Acabou tudo.

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